domingo, 26 de setembro de 2010

Ulisses

Ulisses

Ulisses era filho de Laertes, rei de Ítaca, e de Anticleia, filha do herói Díocles.
Fingiu-se louco para evitar que o mandassem tomar parte na Guerra de Tróia. Mas Palamedes, príncipe da Eubéia, desconfiou do fingimento de Ulisses e colocou à frente da relha do arado, puxado por bois, que Ulisses guiava na lavoura, o próprio filho de Ulisses, Telémaco, ainda criança. Para não ferir o menino, Ulisses levantou o arado a toda a pressa, dando assim a conhecer que não estava louco. Foi, por isso, recrutado para tomar parte no cerco de Tróia. Fez parte do grupo de gregos que entraram em Tróia no gigantesco cavalo de madeira, o que permitiu também a entrada dos soldados gregos através da abertura feita na muralha para dar passagem ao dito cavalo, que não cabia em nenhuma das portas da cidade.
Ulisses foi encarregado de ir a casa de Licomedes, rei de Ciros, buscar Aquiles, que aí se refugiara para não ser mandado para a Guerra de Tróia. Encontrou Aquiles disfarçado de mulher, a fazer às damas do palácio a apresentação de jóias de grande valor, misturadas com armas, de que Ulisses, aliás, se apoderou imediatamente.
Voltando a Ítaca, passou muitos perigos na sua viagem marítima, em luta permanente contra a sua má sorte. Naufragou na Ilha de Circe, onde a feiticeira do mesmo nome, que conviveu com Ulisses, teve dele um filho a que deram o nome de Telégono.
Acabou por sair desta ilha para ter um novo naufrágio junto da Ilha dos Ciclopes, onde foi aprisionado com os seus companheiros. Com a habilidade de que dispunha, todavia, escapou dos encantos das sereias e partiu de novo. Nesta altura Éolo, deus dos ventos, tratou muito bem Ulisses e ofereceu-lhe vários odres onde os ventos estavam encerrados. Os seus companheiros, roídos de curiosidade a respeito do conteúdo dos odres, abriram-nos, e os ventos saíram com tal impetuosidade, que provocaram uma violenta tempestade. Ulisses perdeu todas as naus da sua frota, conseguindo, todavia, salvar-se numa prancha e chegar, de novo, a Ítaca. O seu estado era tão miserável que ninguém o reconheceu.
Disfarçado, conseguiu aproximar-se incógnito de Penélope, sua mulher, que, assediada de numerosos pretendentes, havia prometido casamento àquele que conseguisse endireitar-lhe o arco. Ninguém o conseguiu, até que se apresentou Ulisses, que levou a bom termo aquela tarefa. Ulisses deu-se então a conhecer e entrou de novo no seio da família.
Em determinada altura, tendo sabido por um oráculo que um filho lhe tiraria a vida, entregou os seus estados ao seu filho Telémaco, para poder ausentar-se e escapar àquela previsão. Mas Telégono, o outro filho de Ulisses, sentindo-se deserdado, matou o pai, cumprindo-se assim o que fora anunciado pelo oráculo.
Em prova da sua grande valentia e destreza e em virtude dos valiosos serviços prestados à pátria, Ulisses foi declarado semi-deus.

Teseu

Teseu
Teseu foi um renomado guerreiro e herói ateniense, mais conhecido por matar o Minotauro, um ser feroz metade homem e metade touro, que viveu abaixo do palácio do Rei Minos em Knossos. Teseu se escondeu em um grupo de jovens atenienses que seriam sacrificados pela besta. Mas ele conseguiu matá-la corajosamente ao encontrar a saída do labirinto seguindo a linha dada a ele pela filha de Minos, Ariadne. Infelizmente, ele esqueceu de colocar uma vela branca na sua volta de barco à Atenas, como tinha prometido ao seu pai, o Rei Egeu. Vendo uma vela preta e assumindo então que Teseu estava morto, Egeu se lançou do penhasco, dando o seu nome ao mar Egeu.


Perseus

Perseus
Perseu significa ‘destruidor’ e foi um herói mítico e filho de Zeus que viveu para fazer valer o seu nome. O Rei Polydectes, o indesejado raptor de sua mãe, o enviou numa missão, aparentemente mortal, para caçar a cabeça de Medusa, a mais temível das três irmãs Gorgon, que podia transformar os homens em pedra com o seu olhar. Mas usando um chapéu de invisibilidade e sapatos voadores alados, Perseu chegou perto de Medusa usando somente o reflexo dela na sua proteção. Depois, cortou a cabeça dela e a colocou numa sacola. Ele voltou para casa para resgatar sua mãe, usando a cabeça para transformar Polydectes e todos os seus seguidores em pedra.

Jasão

Filho de Éson, rei de Iolcos. Éson havia sido destronado por seu meio irmão Pélias, e Jasão, o herdeiro por direito ao trono, havia sido enviado para longe ainda criança para sua própria proteção, sendo educado pelo centauro Quíron. Entretanto, já adulto, ele corajosamente retornou à Grécia a fim de recuperar seu reino. Pélias fingiu estar disposto a desistir da coroa, mas disse que o rapaz deveria primeiro empreender a missão de encontrar o Velo Dourado, que era de propriedade de sua família. Pélias não acreditava que Jasão poderia ter sucesso na missão, nem que poderia voltar vivo, mas o rapaz zombou dos perigos. Jasão montou uma tripulação com 50 heróicos companheiros de todas as partes da Grécia (entre eles encontravam-se Héracles, Cástor e Pólux e Orfeu) para navegar com ele no navio Argos, cujo mastro fora feito com um dos carvalhos de Dodona, um lugar vizinho ao templo de Zeus e onde as árvores eram oráculos. Depois de uma viagem de incríveis perigos, os Argonautas alcançaram a Cólquida, o país em que o Velo Dourado estava retido pelo rei Aietes. Este concordou em desistir do Velo de Ouro se Jasão dominasse dois touros que respiravam fogo e tinham pés de bronze, além de semear os dentes do dragão que Cadmo, o fundador de Tebas, havia matado muito tempo antes. Dos dentes brotariam um grupo de homens armados que investiriam contra Jasão. Jasão realizou sua tarefa com êxito, e com a ajuda de Medéia, a filha do rei. Sem que Jasão soubesse, a deusa Hera tinha intervindo a seu favor fazendo Medéia se apaixonar por ele. Medéia jogou um feitiço em Jasão fazendo-o invencível durante o dia de sua prova e o ajudou a roubar o velo na mesma noite, encantando o dragão que nunca dormia e que guardava o velo, fazendo-o adormecer. Em troca de sua ajuda, Jasão prometeu se casar com Medéia tão logo quanto eles estivessem em segurança na Grécia. Levando o velo e acompanhado por Medéia, Jasão e sua tripulação conseguiram escapar de Aietes. Alcançando a Grécia, a tripulação de heróis se dispersaram e Jasão com Medéia entregaram o Velo Dourado a Pélias. Na ausência de Jasão, Pélias tinha obrigado o pai de Jasão a se matar, e sua mãe havia morrido pela tristeza. Para se vingar de suas mortes, Jasão chamou Medéia para ajudá-lo a punir Pélias. Medéia enganou as filhas de Pélias, que acabaram por matar o pai, e então ela e Jasão foram para Corinto, onde tiveram dois filhos. Ao invés de ser agradecido à Medéia por tudo o que ela tinha feito, Jasão traiçoeiramente se casou com a filha do rei de Corinto. Magoada e desesperada, Medéia empregou sua feitiçaria para matar a jovem noiva. Em seguida, temendo que seus jovens filhos talvez pudessem ser abandonados na guarda de estranhos para serem maltratados, ela matou-os também. Quando Jasão, furioso, resolveu matá-la, ela escapou numa carruagem puxada por dragões.
O final de Jasão é incerto. Segundo algumas versões, enlouquecido de dor, suicidou-se; segundo outras, morreu por castigo divino, por ter quebrado o juramento de fidelidade a Medéia. Apolônio de Rodes, em sua crônica sobre os argonautas, e Eurípides, na tragédia Medéia, foram alguns dos grandes escritores gregos que trataram da lenda de Jasão.
Hércules
O forte e corajoso Hércules foi o mais importante dos heróis gregos. Seus pais foram Zeus e Alcmenes, uma princesa do Micenae. Hércules passou sua vida sendo incomodado pela ira da vingativa esposa de Zeus, Hera. Num acesso de fúria provocado por Hera, Hércules matou sua esposa e seus filhos. Desesperado por pagar penitência, ele encarou difíceis tarefas conhecidas como “Os 12 Trabalhos de Hércules”. Esses trabalhos incluíam destruir horríveis bestas ou recuperar difíceis prêmios. Pela sua fortaleza, ele levou aos primeiros cristãos a vê-lo como um concorrente de Cristo. Hércules morreu com muita agonia. Sua outra esposa Dejanira lhe deu uma blusa envenenada acreditando que isto poderia garantir a sua fidelidade. Após morrer, ele levantou-se ao Monte Olimpio e se transformou em deus.

Aquiles


Aquiles
O herói Aquiles protagoniza o poema épico de Homero, A Ilíada, que fala das suas proezas na Guerra de Tróia. Ele foi um grande guerreiro, mas também era um homem com defeitos. A raiva e o orgulho ferido o fizeram rejeitar a liderança de seus homens na batalha; seu amigo Patroclus foi em seu lugar e morreu. Com sofrimento e vingança, Aquiles matou o guerreiro troiano Hector, mesmo sabendo que isto o levaria à morte. Aquiles foi morto quando a flecha envenenada de Paris, guiada por Apolo, alcançou seu vulnerável calcanhar - a única parte do seu corpo que não foi submergida por sua mãe no rio Styx, quando ele era um bebê, para torná-lo imortal. Para os Gregos, Aquiles simboliza o herói, escolhendo a glória no lugar da vida.




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ninfas

Ninfas - Filhas de Zeus, representavam as forças elementares da natureza. Moravam nos montes, nos bosques, nas fontes, nos rios, nas grutas, das quais eram potências benéficas. Viviam livres e independentes, plantavam árvores e eram de grande utilidade aos homems. Dividiam-se em Oceânides, Nereidas, Náiades, Oréades, Napéias, Alseidas, Dríades e Hamadríades.